UNITA critica falta de diálogo e incapacidade do Governo na resolução da greve dos professores do ensino superior público
O Grupo Parlamentar da UNITA acompanha com "enorme preocupação" a greve dos professores do ensino superior público em Angola, quando o ano académico arrancou há menos de um mês. Numa nota de imprensa tornada pública esta terça-feira, diz que a greve "vem demonstrar um défice de diálogo, sobretudo uma incapacidade de realização dos grandes desígnios nacionais e interesses de distintas classes de trabalhadores angolanos".

"A greve dos professores do ensino superior público, homens e mulheres responsáveis pela formação de cientistas e quadros dos mais variados sectores da vida nacional, vem comprovar o fracasso da política nacional de formação e gestão de quadros, no que respeita à sua valorização através da justa remuneração e com benefícios sociais e económicos competitivos", diz a nota.

Para o efeito, o Grupo Parlamentar da UNITA exige do Governo uma postura alinhada com os interesses dos professores, das famílias e das empresas, bem como a resolução satisfatória e sustentável das reivindicações desta classe e de outros trabalhadores.

O Grupo Parlamentar da UNITA manifesta a sua solidariedade ao Sindicato dos Professores do Ensino Superior (SINPES), que reúne nesta terça-feira, 01, Novembro, a sua assembleia extraordinária, augurando que dela saiam decisões firmes e coerentes com os objectivos da dignificação da classe.

O Grupo Parlamentar da UNITA apela, por isso, ao Presidente da República para que resolva esta situação o mais rápido possível.

A greve decretada pelo Sindicato é consequência da não resolução dos quatro principais pontos constantes no caderno reivindicativo, nomeadamente "salário condigno, a formação contínua dos professores, o seguro de saúde e os fundos para investigação científica".

"Se não houver seguro de saúde, se não houver fundo para investigação científica para cumprimento das práticas académicas, assim como formação contínua, a greve não pode ser levantada", alerta o secretário-geral do SINPES Alberto Perez.

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