Até lá, os magistrados judiciais tiveram de adaptar um quarto e uma varanda para realizarem as audiências, e os processos amontoam-se em vários compartimentos, incluindo cozinha e casas-de-banho.

A informação foi avançada ao Novo Jornal por uma fonte, que transmitiu que a direcção da Associação dos Juízes de Angola (AJA) esteve esta terça-feira em Malanje, no âmbito do programa de visitas de constatação, onde verificou que as audiências criminais são realizadas num outro edifício emprestado pela PGR.

Para as audiências, os processos são transportados pelos funcionários pelas ruas, sujeitos a extravios, o que já terá acontecido, segundo a mesma fonte, que garante que, se a obra do tribunal, no bairro da Catepa, fosse concluída, ficariam resolvidos os problemas que a instituição enfrenta naquela província.

A mesma fonte lembrou que o edifício AAA, onde o Tribunal de Malanje funcionou até 2019, continua com graves problemas estruturais e é desaconselhado qualquer uso, por razões de segurança.