Trabalhadores da Basel em greve por tempo indeterminado
Os setecentos e vinte trabalhadores da empresa de detergentes Basel- Angola, paralisaram as suas actividade nas primeiras horas desta sexta-feira, 5, devido as más condições laborais e falta de aumento salarial.

A informação foi prestada ao portal Angola-online pelos grevistas, que exigem melhoria em termos de higiene e saúde no trabalho, visto que muitos não fazem uso de utensílios adequados para o manuseamento de produtos químicos, e quando ficam doentes não são assistidos.  

Segundo os responsáveis da comissão sindical da empresa, afecta ao Sindicato dos trabalhadores das industrias petrolíferas e afins (Stospa), a greve estava prevista para o dia 13 de Novembro do ano passado, mas acabou suspendida pela intervenção da Inspecção - Geral do Trabalho (IGT) do Ministério da Administração Pública Trabalho e Segurança Social.

 “Entendemos que isto demonstrava o espírito de boa fé, no sentido de continuarmos a trabalhar, enquanto decorre as negociações junto daquele organismo que está a mediar, é só na base da harmonia que se pode alcançar o entendimento das partes”, disse um dos sindicalistas, acrescentando a negociação não surtiu efeitos. 

Segundo os sindicalistas, o director – geral da empresa, de origem libanesa, durante a fase de negociações comprometeu-se em mudar as condições de trabalhos. “Como a alimentação, os uniformes de trabalho, desde a distribuição de botas, mascaras, luvas e outros utensílios de serviço,“ mas fez uma ínfima parte, ou seja, a maioria continua a não trabalhar devidamente equipado.

Em relação ao salário que são tão baixos, ou seja, miserável,  o director também garantiu aumentos, “só que muito reduzido, de dois mil kwanzas. Segundo os funcionários muitos podem perder o emprego por aderir as greves. 

 “Prometeu que independentemente dos resultados das negociações com a IGT, não despediriam ninguém, mas não é isto que está a acontecer. Suspenderam a comissão sindical da empresa, desde o dia 29 de Dezembro, violando a lei sindical e a Constituição da República. Alegando de que a greve é ilegal”, revelam.

Texto de Domingos Manuel

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