Ponte amarela de Viana na eminência de desabar
A famosa ponte amarela localizada na Vila de Viana, avenida Deolinda Rodrigues, pode desabar a qualquer momento. A mesma é local de assaltos a noite.
Imagens de arquivo

É visível ao olho de qualquer pessoa, o estado de degradação da famosa Ponte Amarela, com as fissuras no pavimento a tomar conta, quem nela passa sente a estrutura a mexer.    

A maior ponte área para peões de Luanda, sobre a avenida Deolinda Rodrigues, caminhos-de-ferro, ligando a Vila de Viana e o bairro Caop B, apresenta insegurança para quem nela passa pelo seu estado de degradação.   

A situação preocupa os cidadãos que por aí passam, como é o caso de António Jacinto e Dulce Florinda, que apelam a urgente atenção das autoridades.               

“Passo aqui todos os dias para ir ao serviço, graças a Deus nada de mal aconteceu até ao momento, o sentimento é de medo quando estamos a passar,  porque a ponte não está segura. Há momentos que a ponte abana muito, principalmente quando há muita gente a passar, naquelas horas de ir ou regressar do trabalho. Também há zonas em que o pavimento está danificado e as grelhas de protecção desapertadas, tem que ter muita atenção ao pisar, mesmo os corrimãos não oferecem segurança”, diz António Jacinto, à Angola-Online.   

Por sua vez, a jovem estudante Dulce Florinda, apela as autoridades para “manutenção da ponte, se queremos evitar tragédia, são muitas pessoas que efectuam a travessia, vale a pena prevenir” até porque nunca beneficiou “desde que foi erguida há mais de dez anos.” 

Atendendo o estado, muitos cidadãos arriscam a vida, ao pular os separadores da avenida Deolinda Rodrigues, para proceder a travessia, como ouviu a Angola-Online dos flagrados.  

No período da noite, apesar do policiamento no acesso a ponte, ocorrem vários assaltos com recurso a armas brancas, com destaque para facas. Uma das experiências amargas, foi vivida pela jovem estudante Jurema, quando saía da escola.

“Já fui assaltada aqui por uns jovens com uma faca, as 20 horas, quando regressava da escola, receberam-me o telefone. Um outro colega meu também sofreu assalto, ameaçaram-no com lâmina, receberam a pasta onde tinha tudo. Os delinquentes são adolescentes e jovens, muitos lotam os táxis na paragem próxima,” conta.

Na famosa ponte amarela é visível ainda a presença em massa de vendedoras ambulantes, que fazem da mesma como praça, bem como de cidadãos a pedir esmola, a maioria portadora de deficiência.

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