Esta decisão foi tomada face às constantes violações, por parte de alguns líderes e fiéis, dos selos de interdição colocados pelas autoridades judiciais nos templos desta igreja no Maculusso e em Alvalade.
De acordo com um comunicado da Polícia Nacional "na fase inicial do processo-crime, que decorreu contra a Igreja Universal, a polícia foi requisitada para acompanhar a selagem dos templos e também para garantir a sua inviolabilidade”.
Face à decisão do Tribunal, prossegue a nota, que orienta a restituição dos templos, há necessidade do órgão judicial (tribunal) notificar as autoridades policiais para que se proceda em conformidade.
Adianta que o tribunal deve também dar as instruções sobre qual a entidade responsável para a recepção dos templos dessa igreja no Maculusso e em Alvalade.
Por este motivo, lê-se no documento, a polícia em Luanda apela a todos os crentes para respeitarem a tramitação processual administrativa para a entrega definitiva dos templos.
A PN repudia a retirada dos selos de interdição, porquanto os cidadãos que assim procedem não estão munidos de qualquer mandado que legitime a retomada dos imóveis apreendidos no decorrer do processo instaurado.
O comando provincial adverte que tomará as medidas julgadas pertinentes para que os templos não sejam utilizados, até que as autoridades judiciais emitam o termo de entrega que legitime a entidade que deverá receber os imóveis apreendidos.