PN negoceia com Corpo Clínico sobre versão da morte de manifestante
Polícia Nacional está a ser acusada de ter negociado com o Corpo Clínico do Hospital Américo Boavida para adiar a informação sobre o manifestante Inocêncio Matos, 29 anos, morto a tiro, durante a manifestação do dia 11.

Segundo o Club-k, o jovem foi foi atingido por um tiro na testa que saiu pela parte de trás da cabeça. A polícia entretanto, negociou como Corpo Clínico do hospital para apresentar uma outra versão de forma a não responsabilizar as forças de repressão tuteladas pelo comissário-geral, Paulo de Almeida.

A mesma fonte garante ainda que as partes, tanto do Ministério da Saúde, como do Ministério do Interior baralham-se ao passar informações sobre a morte do manifestante, pois cada um aparece com a sua versão do incidente.

“A versão da Policia apresentada inicialmente pelo comissário Eduardo Cerqueira é de que o manifestante caiu batendo com a cabeça no chão.Agora, a nova versão concertada entre a Polícia e o corpo clínico do hospital é de que o jovem foi agredido na cabeça por um objecto, o que é categoricamente rejeitado pelo amigo Lopes Francisco que, no terreno, carregou o cadáver do malogrado Inocêncio Matos”, pode ler-se na no site do referido jornal.

 Vale recordar que o Universitário Inocêncio Matos foi assassinado com um tiro na cabeça, quando participava na manifestação do dia 11 de Novembro que exigia melhores condições de vida e a realização das autarquias em Angola.

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