A detenção dos pastores, de 25 e 35 anos, respectivamente, ocorreu em flagrante delito, na sequência de uma queixa-crime apresentada por uma das vítimas,
A queixosa, uma mulher de 34 anos, desiludida com a actuação dos supostos pastores, dirigiu-se à esquadra do território onde ocorreu o crime e fez a participação, que culminou na detenção dos acusados.
As vítimas explicaram à Polícia que eram submetidas a rituais humilhantes, despidas, envolvidas em banhos de cinza e outras misturas não identificadas, actos que seguidos com rituais sexuais, o que, segundo os acusados, eram símbolos da revelação do Espírito Santo e da cura.
Em função deste caso, o director provincial de Comunicação Institucional e Imprensa do Interior, Martinho Satito, apelou a população a ter em atenção as supostas práticas religiosas, mesmo que se respeite a liberdade religiosa e de culto.
O superintendente-chefe Martinho Satito assegurou que as vítimas foram encaminhadas aos serviços médico e psicológico, enquanto os alegados pastores presentes ao Ministério Público, para posteriores procedimentos legais.