ONG exige rompimento com Islândia por crimes associados a antiga ministra das pescas
Plataforma de Reflexão Angola exige esclarecimento do caso “Fishrot Files”, um alegado esquema de corrupção que terá envolvido a antiga ministra das Pescas, Victória Neto. Contas da ex-governante foram congeladas.

P U B L I C I D A D E

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A ONG Plataforma de Reflexão Angola (PRA) quer a suspensão temporária das relações comerciais entre a Islândia e o Governo angolano. A associação cita os chamados “Fishrot Files”, documentos publicados pela plataforma Wikileaks, em Novembro, que revelam um suposto esquema de corrupção envolvendo uma das maiores companhias islandesas de pesca e os governos de Angola e Namíbia.

Os milhares de documentos e emails vazados da Samherji indicam que a empresa islandesa teria pago centenas de milhões de coroas islandesas a autoridades angolanas e namibianas. Em contrapartida, teria assinado acordos institucionais que lhe permitiriam ficar com o monopólio das quotas de pesca estabelecidas pelos dois países.

O escândalo também envolveria o banco norueguês DNB, que teria sido usado para a realização de pagamentos ilícitos e lavagem de dinheiro.

Além da suspensão das relações comerciais, a Plataforma de Reflexão pede que o produto da exploração ilegal dos recursos pesqueiros seja destinado a um fundo para “iniciativas de combate à corrupção em Angola”, revelou Manuel Dias dos Santos, da PRA.


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