Em declarações à rádio Despertar, o ex- chefe da secretária do MPLA em Capenda Camulemba, contou que tudo começou depois da saída de uma reunião no comité, após terem saído do comité, posto na sede do partido em Capenda Camulemba, "o próprio nosso líder diz que não vai haver um copo com água, posto lá eu levantei para me dirigir à mesa onde estavam servir as bebidas, pedi uma cerveja, a secretaria da OMA que é a dona Celeste me empurra e eu bati com a face no chão’’, apercebendo-se do estado em que se encontrava ‘’o meu irmão que estava presente não gostou de me ver inflamado, tocou na cara da secretaria municipal que é a dona Celeste’’, contou.

O ex- chefe da secretária do MPLA em Capenda Camulemba, contou ainda que no mesmo dia da briga a Polícia Nacional foi chamada ao local ‘’e queria devolver’’ a pancadaria aos dois, tendo ameaçado os mesmos com arma.

O mesmo fez saber que foi exonerado do seu cargo, e aponta como motivos da exoneração questões étnicas pelo facto do primeiro secretário municipal de Capenda Camulemba, dizer sempre, ‘’eu sou rei não quero povo gandulas, sou o povo Côkwe é quem deve trabalhar’’. Igualmente aponta questões de conflitos de poder já que o mesmo a chamou atenção ao primeiro secretário por expulsar dois brigadistas por lhes terem nomeado chefes de brigadas e lhes terem atribuído motorizadas para os apoiar na deslocação às zonas de difícil acesso.

O militante pede ajuda do presidente do MPLA, José Eduardo dos Santos, para voltar a exercer o seu cargo.