Nestas contas entra o dinheiro das empresas que fabricam a tecnologia que suporta os jogos, os estúdios que desenvolvem os títulos e os gastos da comunidade que, diga-se, consome vídeo games.
O maior número de jogadores está concentrado no continente asiático, onde se estima existirem 1,3 mil milhões de pessoas amantes de vídeo games, a seguir o Médio Oriente e África que concentram 330 milhões de jogadores. A América Latina conta com 234 milhões, Europa Ocidental com 206 milhões, América do Norte com 199 milhões e, por último, a Europa Oriental com 147 milhões de jogadores de vídeo gomes. Em todas estas regiões existem competições oficiais e o gaming, como também é conhecido, já é um desporto oficial.
Cá em Angola, os Vídeo Jogos ainda lutam pela aceitação como desporto oficial, mas já existem pequenas iniciativas para fazerem dos vídeos jogos um desporto a ter em conta e uma actividade económica da qual se possa viver quem dedicar-se a ela.
Foi com este propósito que no passado fim-de-semana, no Domingo 29 de Dezembro de 2019, a empresa Easy Games, com o apoio da Angola Cables, da NCR e da HappyCode, organizou mais um torneio de gaming no Bela Shopping, onde participaram mais de 200 jogadores, cuja disputa foi em futebol: Fifa 2020 e PES; Luta livre: Mortal Combat e Teken. Os vencedores tiveram direito a material sonoro para vídeo games.
De acordo com Crisstomo Mbundu, gestor de produto da Angola Cables, o objectivo deste torneio é criar abertura para a primeira participação de Angola na modalidade de jogos electrónicos propostos para os Jogos Olímpicos de 2024 e/ou 2028.
Considera-se os vídeo games importantes porque aumentam a rede de contactos e relacionamentos, ultrapassando limites de tempo espaço, bem como ajudam a fomentar a troca de experiência dentro da indústria de gaming e outras relacionadas.
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