Joana Tomás fez a promessa à imprensa, em Luanda, depois de uma visita do grupo de acompanhamento do Bureau Político do MPLA para OMA, liderado pelo secretário-geral do partido, Paulo Pombolo.

A OMA, disse, já traçou as linhas de actuação, começando por dar continuidade aos projectos encontrados relativos ao combate à violência doméstica, violação de menores, bem como a elaboração de planos e projectos, para uma redinamização da campanha de alfabetização.

"Uma das nossas maiores preocupações é a violação de menores, que estão a sofrer dentro dos lares, espaços onde deveriam ser acolhidas. Esta situação continua preocupante, por serem, na sua maioria, os progenitores os próprios agressores”, lamentou Joana Tomás.

Outra das prioridades na agenda da OMA, adiantou, é o fortalecimento das estruturas da organização para continuar a sensibilizar e mobilizar as mulheres a ingressarem na OMA, com o foco virado para as eleições de 2022.

No que diz respeito à mulher rural, a organização feminina do MPLA vai advogar, junto das instituições governamentais, um programa de formação para que as camponesas estejam melhor capacitadas em termos de técnicas agrárias, para o melhor tratamento e escoamento dos produtos.

A secretária-geral da OMA garantiu que vai ter uma relação de proximidade com as mulheres. O primeiro passo já está agendado para a próxima semana, momento em que o Secretariado Executivo Nacional vai sair à rua e dialogar com as mulheres sobre o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) e sensibilizar a sociedade sobre as medidas de biossegurança contra a Covid-19.

"Não vamos desobedecer as medidas de biossegurança. Agora temos várias estirpes da doença, não queremos somar mais óbitos, vamos proteger-nos e proteger as nossas famílias. Usar máscaras, lavar as mãos ou desinfectá-las com álcool em gel é dizer não à Covid-19”, exortou Joana Tomás.