Conforme publicado pelo Jornal de Angola, Jerusalém Venâncio Dala afirmou que a CASA-CE não tem maturidade política para governar Angola, nem tão pouco para ser uma oposição séria, uma vez que os seus objectivos não estão alinhados com os valores patrióticos do povo angolano.

O agora militante do MPLA explicou que a decisão surgiu depois de uma análise profunda, o mesmo chegou a conclusão que “a CASA-CE não é uma Coligação coesa, séria e não está capaz de transformar os sonhos dos angolanos em realidade, enganando apenas os jovens menos atentos”.

O mesmo continuou “para uma coligação que se propõe ser alternativa para governar Angola, a CASA-CE deveria antes ser patriótica e apresentar sugestões para o país sair da crise. Mas a CASA-CE limita-se apenas a criticar o governo do MPLA, mesmo sabendo que alguns dos seus dirigentes contribuíram para que o país vivesse um período conturbado e que não permitiu a diversificação da economia”, reiterou.

Tal como Venâncio Dala, mas 50 militantes indignados da CASA-CE abandonaram a militância para abraçarem o partido no poder, com destaque os comissários municipais eleitorais do Lucala e Golungo-Alto, as secretárias provincial adjunta da mulher municipal de Cambambe e comunal de Massangano, concretamente os secretários municipais executivos, da juventude e mobilização.

Por seu turno, Madalena Gabriel, secretária provincial Adjunta da Mulher do Kuanza Norte, disse estar “muito indignada” com a posição de alguns membros responsáveis da CASA-CE.

Mas contudo, a semana passada, o secretário executivo da CASA-CE no Kuanza Norte, José Mbote Duazoras, negou que militantes da coligação se tenham filiado no MPLA.