Os Serviços de Protecção Civil e Bombeiros do Cunene, afirmam que já passa mais de uma semana que estão a controlar o crescimento do nível das águas, e admitem que apesar de tomarem conta da situação, há maior possibilidade de o número de casas afectadas aumentarem.

Por isso, a maior atenção deve ser virada para os bairros do Pioneiro Zeca, Castilhos e Naipala, tendo em conta os solos saturados e a subida contínua do nível das águas nos rios que atravessam a região, mais casas poderão ser afectadas e mais famílias deverá ser necessário realojar.

Fora das casas inundadas e da necessidade de realojar famílias, deve se ter em conta ainda que há centenas de hectares de campos agrícolas afectados e muitas das estradas da província estão cortadas, o que obriga as pessoas a usar canoas, algumas improvisadas, o que leva a riscos de afogamentos entre as populações.

O Governo provincial do Cunene já recorreu ao Executivo no sentido de enviar meios para ajudar a socorrer as pessoas afectadas pelas inundações e para melhor gerir a situação, e no entanto foi criada uma comissão intersectorial, chefiada pelo vice-governador para a área social, com o objectivo de dar maior eficácia às acções de resposta no terreno.