Guerra na FNLA - Lista de futuros deputados divide comité central
Alguns membros do comité central da FNLA acusaram hoje o presidente do partido, Nimi a Simbi. Presidente diz que nem todos podem ser deputados 

O partido, que formaliza hoje a sua candidatura no Tribunal Constitucional, reuniu mais de 20 mil assinaturas de apoiantes e 221 candidatos a deputados.

"O presidente do partido não deixou os membros do comité central apresentar os seus pontos de vista. Apresentou a lista e disse que não haveria mais comentários", disse  um membro do comité central da FNLA, salientando que a aprovação da lista dividiu os participantes.

Muitos membros do comité central ameaçaram ficar com as assinaturas que recolheram junto do eleitorado.

"O partido andou vários anos fraccionado. Se hoje estamos unidos, o presidente tem de demonstrar actos de união e não de divisão", comentaram alguns membros do comité central.

Reagindo às críticas dos membros do comité central, Nimi a Simbi, disse que foi difícil a selecção dos candidatos a deputado, devido à longa crise que a FNLA atravessou.

"Os que constam da lista são todos membros da FNLA. Não podemos colocar na lista todos os membros do comité central, porque o parlamento necessita apenas de 220 deputados", disse Nimia a Simbi, que pediu compreensão aos que não constam da lista.

A crise interna na FNLA teve início em fins de 1999, quando a facção liderada por Lucas Ngonda realizou um congresso que nunca foi reconhecido pela ala do falecido fundador do partido, Holden Roberto.

Nas eleições passadas, a FNLA) elegeu um deputado.

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