Clientes devem mais de 200 milhões de KZS a Angola Telecom
A informação foi avançada ontem, Terça-feira, pelo director da empresa pública no Huambo, Adriano José Muteka Muholo, referindo que, neste momento, a instituição está a negociar com os clientes, de modo a reaver os valores em falta desde 2003, por altura da digitalização dos serviços centrais.

P U B L I C I D A D E

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Adriano José Muteka Muholo informou que maior parte das empresas privadas que contraíram a dívida desde 2013 já não existem, mas para eliminá-la do sistema é necessário que o Ministério das Finanças a considere vencida, por ser o órgão responsável em decretar falência dos contribuintes.

O responsável disse que uma nova actualização deverá ser feita no final do primeiro semestre deste ano, para se ter a real situação das empresas privadas, visto que muitas delas estão encerradas por incapacidade financeira, enquanto no caso das públicas as negociações continuam, de forma amigável, tal como os particulares.

Esclareceu que o processo de cobrança tem sido feito mediante a notificação por cartas de cobrança, no sentido de amortizarem, de forma faseada, as suas dívidas acumuladas, para que empresa consiga reaver os valores em falta, sobretudo agora com a entrada em vigor do Imposto sobre o Valor Acrescentando, em Outubro do ano transacto.

Como resultado da negociação, Adriano José Muteka Muholo fez saber que a instituição recuperou, em 2019, a quantia de 15 milhões de kwanzas, sendo que, nos últimos anos, os mesmos deixaram de contrair dívida, devido à mudança do sistema de pagamento (do pós-pago para o pré-pago), consubstanciada no aperfeiçoamento dos serviços de internet colocados à disposição.

O responsável informou que a Angola Telecom na província do Huambo, onde vivem dois milhões, 519 mil e 309 habitantes, distribuídos em 11 municípios, possui 14 mil clientes e, destes, quatro mil são contratados, dos quais mil e 94 ligados ao serviço de internet.

Entre os serviços disponíveis, segundo o interlocutor, constam ADSL- internet banda larga, incluído voz, CDMA (toque mais) – internet e voz, e o LTE – internet, este último, o mais oneroso e comercializado apenas nos municípios do Bailundo, Caála e do Huambo.

Adriano José Muteka Muholo lembrou que a Angola Telecom, além dos serviços de telefonia fixa, possui o serviço de internet ADSL que tem abrangência nos 11 municípios desta província, apesar da Ecunha, Londuimbali e Mungo estarem sem o mesmo, por se encontrarem fora da linha instalada.

Não obstante, a essa situação, disse que o maior problema consiste, também, no atendimento dos clientes fora da Rede Metropolitana, tal como a centralidade do Lossambo, 10 quilómetros da cidade do Huambo, visto que o principal serviço de internet (ADSL) é transmitido com fio, que, por sua vez, permite apenas atender os que estiverem dentro da rede, incluindo os bairros do Benfica, São João, São Pedro e a zona industrial da Chiva.

Entretanto, disse que a maior prioridade da instituição, este ano, consiste na expansão da rede na centralidade do Lossambo, que, caso não seja possível o serviço ADSL, transmitido com fio, deverá ser o LTE, que apesar de fixa, também é móvel, com objectivo de garantir a satisfação das necessidades dos clientes.


Fonte: LUSA/ANGOP

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