Cidadãos acusados de tentativa de golpe de Estado trocaram colete anti-bala por quimbandeiro
Começou hoje no Tribunal Provincial de Luanda, o julgamento dos 37 cidadãos afectos as FALA antiga força militar da Unita, acusados de tentativa de assalto à mão armada ao Palácio Presidencial de forma frustrada, posse ilegal de armas de fogo e rebelião.

Na primeira sessão de julgamento, foi revelada que os implicados haviam consultado um quimbandeiro a fim de serem tratados e impedir que fossem atingidos por tiros aquando dos assaltos.

Uma acusação negada pelos advogados de defesa, visto que ficou provado aquando das investigações que o tal quimbandeiro já morreu alguns anos.

Por outro lado, um dos advogados de defesa, fez saber que os arguidos não tencionavam assaltar à mão armada o Palácio Presidencial, a Televisão Pública de Angola (TPA) nem a Rádio Nacional de Angola (RNA), mas sim realizar uma manifestação exigindo que fossem inseridos na segurança social.

Depois da sessão foi apresentado aos jornalistas numa das salas do Tribunal, supostas provas da tentativa do crime, dos quais 8 armas do tipo AKM, 11 pistolas, catanas e 26 fardas.

Há indícios de que duas das armas foram utilizadas em crimes nos municípios de Cacuaco e Viana.
Por sua vez, o advogado de defesa Zola Bambi, disse que, ‘’são apenas duas pessoas que têm conhecimento da existência destas arma e compraram há três anos porque pretendiam ter uma empresa de segurança’’, fez saber.

Os arguidos vão começar a ser ouvidos na segunda-feira.

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