Bolseiros angolanos no estrangeiro a deriva
Sofrimento no fundo do osso, é o que vários estudantes bolseiros no exterior do país estão a sentir. Falta de dinheiro para comer, para pagar os aposentos, para o transporte, liquidar as propinas e comprar materiais didácticos e vestuário, são as inúmeras dificuldades que tira o sono dos jovens angolanos a se formarem no exterior.
Simulação

Em vários pontos do mundo ouça-se o grito de socorro dos estudantes bolseiros, como no Brasil, Argélia e Marrocos, neste último país, os estudantes estão há 9 meses sem receber o subsídio, e muitos estão nas ruas sem ter o que comer e onde dormir.

‘’Nós estamos há nove meses sem receber o subsídio de bolsa, muitos estudantes estão sem casa, não têm o que comer, não sabem mais o que vão fazer, não têm sequer dinheiro para apanhar táxi…’’, contou à rádio Luanda uma das estudantes bolseiras no Reino do Marrocos.

Muitas estudantes temem mergulhar noutros mundos, visto que ‘’é muito difícil as meninas passarem por estas situações’’.

A difícil situação vivida pelos estudantes angolanos no exterior do país, tem tirado o sono dos familiares em Angola, que nada podem fazer para minimizar o sofrimento do seu ente querido, atendendo a escassez do dólar no país.

Em declarações à rádio Luanda, o director do Instituto de Gestão de Bolsas, admitiu o atraso na entrega dos subsídios de bolsa e prometeu em 15 dias enviar o subsídio dos estudantes angolanos no Reino do Marrocos.

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