Ano lectivo abrirá em greve, avisa SINPROF
A falta de pagamento de subsídios de exames, acerto de categoria, actualização da carreira docente e baixos salários, pode levar uma greve geral nos vários subsistemas no país, repetindo as interrupções dos anos anteriores, segundo Hermínia do Nascimento, secretária-geral do SINPROF.
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Em véspera do arranque de mais um ano lectivo, que será aberta nesta quarta-feira, o Sindicato Nacional dos Professores, ameaça “boicotar” as aulas caso o Ministério da Educação não solucione os problemas que mexem com a vida sócio-económica dos “homens que fazem do A, B e C o seu ganha-pão”.

“Na última reunião que realizamos, em Luanda, concluímos que devíamos manter um encontro pedagógico com o Ministério de tutela, no sentido de sabermos como anda o processo dos professores, mas, atendendo a morosidade que se verifica na resolução dos problemas, nós decidimos dar um tempo ao órgão de tutela, até momento eles não respondem as nossas preocupações, situação que nos deixa enfurecidos”, avisou a pedagoga.

A responsável afirma que existem professores que exercem cargos de chefia há mais de cinco anos, que não recebem de acordo com aquilo que fazem, sobre olhar atento das direcções Provinciais, Municipais e Distritais que são elos do Ministério da Educação. 

Deste modo, a Sindicalista acredita que é com uma greve geral que se possa contrapor as ignorâncias da entidade patronal,” nós avisamos sempre aos representantes do Ministério da Educação as nossas inquietações, sobretudo no capítulo de acerto de categoria e chefia, porém fazem ouvidos de mercador”, advertiu.

Texto de Francisco Paulo

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