Adalberto Costa Júnior: O MPLA está desesperado e tem medo do povo
O líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior, fez saber durante abertura da II Reunião Ordinária da Comissão Política do seu partido, que o MPLA de esta desesperadamente à procura de um catalisador de unidade interna", indicando que "esse catalisador é a promoção da violência e com medo do povo.

Para o político, esta atitude tem provocado formatação das consciências daqueles cujos discernimentos ainda são desprovidos de algum conhecimento, mas alerta que a maior parte da população tem noção de todo desenrolar das políticas do executivo.

"Digamos basta a esta desformatação. Deixemos os tempos do trungungu, da sociedade policiada, que todos os dias vemos renascer. Não são estes os caminhos que nos levarão ao desenvolvimento", reforçou o líder do maior partido da oposição..

"Nós somos pela paz, dizemos não à violência. Dizemos sim ao estado democrático e de direito", declarou Adalberto Costa.

Adalberto Júnior, foi mais longe ao considerar que o partido que governa Angola, desde 1975, ter medo do povo que ao decorrer do tempo vai demonstrando que consegue entender a real situação do País e posicionar-se em defesa dos seus interesses.

"O MPLA tem medo do povo que vai demonstrando saber lera situação do País e posicionar-se em defesa dos seus interesses", declarou o presidente da UNITA.

"Porque será que decorridos todos estes anos de paz,não se construíram as bases de uma Nação, Pátria-mãe de todos nós? Porque será que 18 anos depois da Paz ainda ouvimos o mais alto magistrado no papel de presidente do seu Partido, dirigir um discurso de exclusão, de inimizade, um discurso não construtivo?", Questionou.

As reacções do presidente da UNITA, surgem dias depois do presidente do MPLA e também da República, João Lourenço, ter dito durante abertura da IV sessão ordinária do Comité Central do MPLA, que a participação do partido do Galo Negro na manifestação do passado sábado, 24, que culminou com a detenção de 103 activistas, incitava à desobediência civil.

"O envolvimento directo da UNITA e dos seus deputados à Assembleia Nacional, devidamente identificados, é reprovável e deve merecer o mais veemente repúdio da sociedade angolana, que não pode permitir que partidos políticos com assento parlamentar incitem jovens à desobediência civil", dissertou na altura, João Lourenço.

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