18% da população angolana tem traços falciforme
A ministra da saúde, Silvia Lutucuta, disse, esta segunda-feira, em Luanda, que 18 % da população angolana, estimada em mais de 30 milhões de habitantes, tem traços de anemia falciforme.

Em declarações à imprensa após uma visita ao Hospital Hematológico de Luanda, a governante disse que dois por cento da população padece desta doença.

Por isso, referiu que ainda existem desafios com o acesso aos cuidados de saúde, pois os serviços têm tido uma grande pressão assistencial com estes doentes.

Segundo a ministra, no banco de urgência do Hospital Hematológico são atendidos mais de 60  pacientes  em crise ou com outras complicações.

“Podemos ver que todos os dias e em todas as unidades do país recebemos doentes com crises de anemia falciforme e  este instituto tem a vocação de tratar todas as doenças hematológicas adquiriras ou congénitas de anemia falciforme”, salientou.  

Sílvia Lutucuta disse que em termos técnicos, o Hospital Hematológico tem destacado mais de 100 profissionais, mas com poucos especialistas.

Adiantou que, este ano, Angola terá mais de três mil médicos e enfermeiros a fazer especialidade em várias áreas.

A anemia falciforme é uma anormalidade da hemoglobina (a proteína transportadora de oxigênio encontrada em glóbulos vermelhos), herdada geneticamente, caracterizada por glóbulos vermelhos em forma de foice (meia-lua) e anemia crónica causada por destruição excessiva de glóbulos vermelhos anormais.

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