Os manifestantes, que reivindicam os ordenados, estão concentrados de forma pacifica defronte ao edifício Kimba Vita, devido ao insucesso das negociações com a entidade patronal que nunca deu solução e nem mostrou interesse de resolver o problema, apesar da possibilidade de dialogar com o sindicato que representam os 385 trabalhadores.
Os trabalhadores destacaram a necessidade de regularizar o pagamento dos salários, uma vez que os problemas familiares se arrastam e a entidade patronal retirou inclusive os serviços mínimos.
O coordenador do sindicato de trabalhadores da TURA, João Queta Caetano, referiu que o caderno reivindicativo possui três pontos que são o pagamento dos salários em atraso de 10 meses, subsídios de natal de 2018 e de férias de janeiro a Julho de 2019.
Sublinhou que a manifestação se arrasta há um mês e sem data de paralisação, porque a entidade patronal não mostra interesse nem a pretensão de negociar para resolver a situação, inclusive cancelou os serviços mínimos para as populações.
Falando à Angop, o administrador financeiro da TURA, Severino Chingala, reconhece que existe uma divida de oito meses para com os trabalhadores avaliado em aproximadamente 300 milhões de Kwanzas.
Precisou que o valor de 50 Kwanzas fixado pelo Executivo as empresas colectivas urbanas para a cobrança dos bilhetes não cobre os gastos na compra de combustível, acessórios dos autocarros e gastos no pagamento de salários.
Severino Chingala afirmou que a situação está a ser resolvida, já que será feita a alteração dos preços, passando dos 30 para os 150 Kwanzas e a chegada de novos autocarros.