Toneladas de produtos estão a deteriorar-se, enquanto proprietários exigem respostas das autoridades. É o cenário numa das zonas do Benfica, em Luanda, cuja administração garante que os espaços não voltam a ser abertos.
Mais de 100 armazéns com produtos diversos foram encerrados de forma coerciva e sem aviso prévio pela administração e pela polícia do Benfica, no município de Talatona, em Luanda.
Com efeitos desde 4 de Fevereiro deste ano, a medida foi explicada no quadro do combate à venda ambulante naquela zona mas, passados dois meses, os armazéns continuam encerrados. Como consequência, os produtos estão a deteriorar-se, algumas lojas já foram assaltadas e os donos falam em “perdas incalculáveis”.