Taxistas dizem que não vão aderir à manifestação ″No Dia 31 Fica em Casa″
Os responsáveis das cooperativas de taxistas, Francisco Paciente, presidente da ANATA, Rafael Inácio, presidente ATA e Bento Rafael da ATL, confirmam que não vão aderir à iniciativa do activista Gangsta.

Face a esta iniciativa convocada pelo activista a partir das redes sociais, onde apelam aos cidadãos para não irem trabalhar nesta sexta-feira,31, para mostrar a insatisfação contra o actual governo e reivindicar melhores condições de vida, estava a correr nas redes sociais que as associações profissionais dos taxistas iriam aderir, mas tal não se confirma.

As associações dizem desconhecer os motivos para participarem na referida manifestação e asseguram que na sexta-feira, dia convocado para #ficar em casa", os "azuis e branco" estarão nas ruas e avenidas a trabalhar como sempre e os dirigentes associativos tranquilizam a população de que haverá táxi nas paragens nos períodos habituais e normais.

Os responsáveis das cooperativas de taxistas, Francisco Paciente, presidente da ANATA, Rafael Inácio, presidente ATA e Bento Rafael da ATL, confirmam que não vão aderir à iniciativa do activista Gangsta.

Os três, dirigentes associativos asseguraram que sensibilizaram os seus associados para não ficarem em casa no dia 31, sob pretexto da paralisação, e garantem estarem prontos para trabalhar normalmente.

Francisco Paciente, líder da maior organização de taxistas do País, a ANATA, que congrega mais de 30 mil taxistas em todo o País, disse que desconhece as motivações da referida manifestação e sublinha que a agenda neste momento dos taxistas é lutar junto do Governo para que passem a ser inseridos na Caixa Social e que lhes seja atribuído a carteira profissional.

"Quando estiverem em causa os interesses dos taxistas, aí, sim, poderemos reagir! Pelo contrário, não aderimos a qualquer manifestação para a qual não tenhamos sido chamados a organizar", disse o presidente da ANATA.

Pensamento semelhante têm os líderes da Associação dos Taxistas de Luanda e da Associação dos Taxistas de Angola, Bento Rafael e Rafael Inácio, respectivamente.

Já o presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Isaías Kalunga, desencorajou a juventude a aderir à manifestação convocada por activista nas redes sociais.

Isaías Kalunga reconhece haver falta de emprego para a juventude do País, e aconselhou os jovens trabalhadores para preservarem o emprego que têm e que não se deixem instrumentalizar por pessoas cujo propósito é desconhecido.

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