“Há falta de compromisso do governo da província de Luanda pela cedência de paragens. Prometeram e até agora não cumpriram. Outro motivo é a forma abusiva como a polícia de ordem pública interfere nas nossas actividades, e também a desvalorização do nosso trabalho por parte do próprio governo”, afirma Geraldo Wanga.

Os taxistas da província de Luanda decretaram três dias de greve em todos os pontos da capital do país, nomeadamente 20, 21 e 22 do mês em curso. A decisão foi tomada numa assembleia realizada pela Associação dos Taxistas de Luanda, no dia 29 de Janeiro, depois de várias negociações fracassadas entre a Nova Aliança dos Taxistas e o governo de Luanda.

O ATL, sente-se também triste com as acções da Polícia Militar, Brigada Canina e da Polícia Montada, que por seu lado, “estes também têm interpelado os condutores dos táxis e chegam a levar os documentos dos “candongueiros”.

Este reacção surge depois da promessa não comprida por parte do Governo Provincial de Luanda, durante um anúncio em Dezembro do ano passado, que seriam estabelecidas 320 novas paragens. 

A Nova Aliança dos Taxistas de Angola afirma ter cerca de 22 mil associados em todo país, dos quais 18 mil estão em Luanda.