Sem emprego - Jovens ganham a vida a cortar carnes à porta de armazéns  
Há quem tenha largado a docência para cortar carnes congeladas junto a armazéns de fresco. A actividade com que muitos jovens tentam "fintar" o desemprego é elogiada por donas de casa, embora especialistas alertam sobre os perigos para a saúde.

Logo às primeiras horas do dia, Laurindo Torres, de 34 anos, caminha quase um quilómetro, saindo da sua residência, no bairro Lixeira (Kilamba Kiaxi), para a zona do Golfe2. Com o seu machado na mão e tronco de uma árvore, vai à busca de sustento para ele e mais três pessoas do seu agregado, numa actividade que consiste em cortar carnes (talhar) congeladas dos clientes que facturam nos armazéns de frescos no Golfe2, seu "posto de trabalho".

Laurindo Torres, que ganha a vida junto às portas dos armazéns de fresco, partilha a "profissão" com outros cidadãos. Nesses locais, onde as facas afiadas, machados e troncos de árvores são os instrumentos de trabalhos, ele e outras dezenas de jovens cortam em pedaços as carnes congeladas, apoiando-se em pedaços de troncos de árvores que servem como mesas para o talho.

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