A mulher foi detida por efectivos da DIIP/Uíge quando tentava entrar para Luanda com destino ao Cazenga com o pequeno ao colo, que disse às autoridades que os seus pais estão em Kinshasa.
Às autoridades policiais, a mulher apresentou ainda um cartão falso de vacinação da covid-19 da criança.
Questionada após ser detida, não aceitou dizer às autoridades que destino pretendia dar à criança que raptou na RDC.
O porta-voz da Direcção de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP), órgão de investigação afecto à Polícia Nacional, disse que a detenção aconteceu no Uíge quando as forças em serviço se depararam com a mulher que viajava para a província de Luanda com uma criança que apresentava sinais estranhos.
"Investigações continuam no sentido de se apurar os factos, diante do Ministério Público", disse o inspector-chefe, assegurando que a mulher está detida.
Apesar de não precisar o número, o porta-voz da DIIP disse ser frequente a detenção de muitos cidadãos nacionais e estrangeiros envolvidos em tráfico de menores no País.
Segundo a Polícia, este é o terceiro caso em menos de dois meses envolvendo mulheres residentes no Cazenga.
O inspector-chefe contou que nos dois outros casos também estiveram envolvidas duas mulheres do Cazenga.
Conforme o porta-voz da DIIP, o caso mais recente foi o de uma cidadã de 37 anos que raptou uma criança também na RDC e foi encontrada no Cazenga após denúncia dos pais naquele país.
A polícia presume que a mulher de 42 anos, assim como as outras, fazem parte de uma rede criminosa que se dedica ao raptos de menores.