Ravinas ameaçam deitar abaixo centralidade que custou milhões ao Estado
Uma ravina, em progressão, ameaça destruir alguns edifícios da zona 1 da Centralidade do Mussungue, na província da Lunda Norte.

A  referida ravina já atingiu uma das ruas que dá acesso aos edifícios e , em função das fortes chuvas que se abatem nos últimos dias na região,  a sua progressão pode acelerar e afectar os prédios.

A mesma já danificou uma das valas de drenagem na zona 1 e está a corroer o asfalta.

Face à situação,  a governadora da Lunda Norte,  Deolinda Satula Vilarinho,  visitou o local e garantiu que esforços estão a ser envidados para uma intervenção urgente.

Disse que a empresa contratada para o estancamento da referida ravina dispensou os trabalhadores, retomam o trabalho em Janeiro próximo, altura em que a empreitada terá o seu início.

Enquanto se aguarda, estão a ser mobilizados meios, junto das empresas de exploração de diamantes e de construção civil,  para uma intervenção paliativa,  numa medida de se travar a progressão da mesma e a consequente destruição de algunas edifícios.

Por outro lado, disse que o governo pondera evacuar moradores dos edifícios mais próximos da ravina para locais mais seguros, enquanto decorrerem os trabalhos paliativos.

A província da Lunda Norte tem catalogadas 30 ravinas, que deverão ser estancadas em 2023.

A Centralidade do Mussungue, implantada a sudoeste da Cidade do Dundo, conta com 419 edifícios, cinco mil e quatro apartamentos, 153 espaços comerciais e é composta por apartamentos de tipologia T4 e T5.

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