Polícia falha plano de retirar armas de guerra a empresas de segurança 
Das 30 mil armas de guerra em posse das empresas de segurança privada, até ao momento, apenas 1.000 foram retiradas. Fonte ligada à PN não assume fracasso e diz que desarmar as empresas de segurança não se faz em seis meses. Já o sindicato dos operativos que até elogia a iniciativa, alerta que, se não houver cautelas, processo dar mais poder aos meliantes.

A Polícia Nacional (PN) não conseguiu executar o plano de retirar até Abril do corrente ano as mais de 30 mil armas de guerra em posse de centenas de empresas de segurança privada, tendo recolhido apenas mil armas e cadastrado pouco mais de 20 empresas.

A campanha de retirada das armas de guerra em substituição por armas de autodefesa de menor calibre é justificada pelas autoridades, entre outros aspectos, com a necessidade de reduzir o fluxo de armas que vão parar às mãos dos delinquentes, contribuindo igualmente para minimizar o volume de crimes envolvendo armas de guerra.

Trata-se, aliás, de um processo que se deveria iniciar em Setembro de 2018, mas ficou engavetado por três anos, até que, em Outubro de 2021, foi "ressuscitado", com a PN a garantir que o plano seria executado em apenas seis meses (a contar desde Outubro do ano passado). Entretanto, já se passaram nove meses e, das 30 mil armas de guerra em posse das mais de 450 empresas, a Polícia só recolheu mil e cadastrou 20 empresas, ou seja, estão por recolher 29 mil armas de guerra, em 430 empresas.

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