A produção petrolífera angolana, entre 2018 e 2022, esteve sempre abaixo do estimado no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) com o défice médio diário a cifrar-se em cerca de 312,8 mil barris, o equivalente a 570,8 milhões de barris nos cinco anos.

Depois de registar um défice de cerca de 222,5 mil barris dia, nos dois primeiros anos de implementação do plano, em 2020 o Governo reviu os objectivos em baixo, mas o melhor que conseguiu foi reduzir os défices anuais. Para 2020, ano da revisão em causa, a previsão inicial era de produzir 1,599 barris. A revisão fixou este objectivo em 1.283, mas a produção ficou em 1,271.

Já para 2021 e 2022, o objectivo inicial era produzir em média cerca de 1,563 e 1,140 milhões de barris por dia, respectivamente. Baixou-se a meta de 2021 para cerca de 1,206 milhões de barris/dia, mas a concretização foi de 1,12 milhões, enquanto para 2022 o novo objectivo passou a ser 1,237 milhões de barris, mas a concretização foi de apenas cerca de 1,140 milhões de barris.