Outra maka mais: Presidente do PDP-ANA acusado de desviar 180 milhões
A nível interno, o partido refere que mecanismos disciplinares já foram aplicados a Simão Makanzu, o que culminou com a sua destituição, faltado apenas, para os próximos dias, o encaminhamento de uma queixa-crime às autoridades judiciais.

O Comité Central do Partido Democrático para o Progresso de Aliança Nacional Angolana (PDP-ANA) poderá, nos próximos dias, submeter às autoridades judiciais uma queixa-crime contra o seu presidente destituído, Simão Makanzu, por este ter, supostamente, desviado mais de 180 milhões de kwanzas que a organização recebe da coligação CASA-CE e da Assembleia Nacional desde 2017.

O membro do comité central daquele partido, fundado por Mfulupinga Landu Victor, Mambinga Mbalu, disse que, para alem dos 8 milhões e 500 mil Kwanzas que o partido recebe trimestralmente da CASA-CE, a organização dispõe ainda de outros 1 milhão e 500 mil kwanzas da Assembleia Nacional.

Porém, desde 2017, o político fez saber que a organização partidária enfrenta enormes crises financeiras e materiais, com a maior parte das sedes provinciais e nacional em elevado estado de degradação porque Simão Makanzu tem desviado as verbas para benefícios próprios.

De acordo com Mambinga Mbalu, as delegações do partido a nível das províncias enfrentam sérias dificuldades, o que tem causa do a constante fuga de militantes. “Todas as províncias não têm estrutura que justifique de facto como uma sede, porque o presidente do partido tem desviado os valores todos para benefício pessoal”, lamentou.

Segundo ainda Mambinga Mbalu, a nível interno, mecanismos disciplinares já foram aplicados a Simão Makanzu, o que culminou com a sua destituição, faltando apenas, para os próximos dias, o encaminhamento de uma queixa às autoridades judiciais.

Por seu lado, o presidente do PDP-ANA, Simão Makazu, considerou a acusação dos seus pares como sendo autêntica mentira, calunia e difamação. Em sua defesa, disse que os valores que recebe trimestralmente da CASA-CE têm servido para pagar os quadros permanentes do partido a nível de todo o país, pagamento das instalações em Luanda e nas províncias.

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