Operação Restauro: Vem aí a varredura nas igrejas ilegais no Namibe
Operação visa interditar espaços não autorizados para cultos e missas na província. "Pente fino" ao exercício da actividade religiosa vai passar igualmente por templos que colocam em causa a integridade física dos fiéis no Namibe.

É uma versão em miniatura da operação Resgate, lançada pelo Executivo, em 2018, para combater, entre outros desafios à ordem pública no País, a proliferação de seitas religiosas: "Restauro", como a apelidaram as autoridades no Namibe, é uma operação que quer silenciar as igrejas que "cultuam" sem o agreement do Estado naquela província. Mas a carteira de acção da operação Restauro vai além disso: promete igualmente mão pesada sobre as instituições religiosas que, mesmo estando legais, transgridem a ordem pública.

O grupo multissectorial, criado para dar cobro ao programa inspectivo, tem aprazada a entrada em cena justamente no domingo, 16 de Abril, como anunciou o titular da pasta da Cultura, Turismo e Ambiente do Namibe.

Em declarações recentes à Rádio Nacional de Angola (RNA), Pedro Hangula explicou que, durante 60 dias, a operação vai sentenciar a interdição de espaços não autorizados para cultos e missas na província situada no litoral Sul do País.

Observou que o "pente fino" ao exercício da actividade religiosa vai passar igualmente por templos que colocam em causa a integridade física dos fiéis.

"Mesmo que [uma igreja] esteja legal, um local de culto deve obedecer a alguns critérios: ter entradas gerais, saídas de emergência, um arejamento considerável. Nós já temos estado a verificar locais de cultos em que há alguns desmaios frequentes", apontou o delegado Provincial da Cultura, Turismo e Ambiente do Namibe, citado pela RNA.

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