No limite da sorte e da desgraça: casino, uma  ‘droga’ que limpa os últimos tostões
Com ou sem truques utilizados pelos casinos, não desistem do desejo ardente de alcançar a sorte e fazer fortuna. Muitos têm-no como a primeira casa, há quem, inclusivamente, já perdeu o dinheiro para abrir negócio nas apostas. Instituto de Supervisão de Jogos tenciona estabelecer limite nas apostas, mas jogadores e operadores dizem ser “impossível”.

O jogo é, genericamente, definido como uma actividade humana praticada com propósitos recreativos e económicos, envolvendo, por via de regra, pelo menos dois oponentes que lutam pela vitória. Nas suas múltiplas modalidades, há jogos que, com alguma facilidade, desenvolvem, entretanto, o vício nos seus praticantes, muitas vezes com consequências económicas e sociais devastadoras. O vício acaba por caracterizar-se pela esperança de ganhar sempre, o que acaba por transformar simples jogadores em competidores compulsivos, como acontece com certa frequência nos chamados jogos de fortuna e de azar.

Estes jogos estão formalizados em Angola, são realizados em pelo menos uma dezena de casinos legalizados, sem contar os clandestinos que actuam em instalações que se fazem passar por armazéns ou fábricas. São tidos como locais favoritos de cidadãos de diferentes nacionalidades e extratos sociais, desde jovens a pessoas quase na terceira idade, todos imbuídos na esperança de ganhar prémios chorudos. Já foram tidos, pelo menos no país, como locais frequentados apenas por pessoas com alguma pujança financeira. Mas, segundo relatos apurados pelo Valor Económico, hoje até quem não tem grandes posses também frequenta as salas de jogos na ânsia de fazer fortuna.

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