Neto mata a avó por não lhe dar 7 mil para apanhar táxi
Aconteceu em Benguela.

Um jovem, de 18 anos de idade, residente no município da Catumbela, está a ser acusado de ter espancado até à morte a sua avó, uma idosa de 71 anos de idade, na Ganda, no último Sábado, 13. A morte terá sido motivada pelo facto de a vítima ter negado dar 7 mil 600 kwanzas para apanhar táxi.

Este é mais um dos casos que chocam a sociedade de Benguela e figuram o gráfico de crimes da Polícia, na província, nos últimos sete dias. O jovem vive na Catumbela e tem-se deslocado regularmente à Ganda, região onde reside a avó. Mas, no dia dos acontecimentos, dia 13 de Março, o presumível autor do crime insistia que a vítima lhe desse 7 mil, porque precisaria com alguma urgência.

De acordo com o porta-voz do Comando Provincial da Polícia Nacional em Benguela, inspector-chefe Ernesto Chiwale, presume-se que o suposto autor queria apropriar-se de 7.600 Kz da vítima, para apanhar o transporte de regresso à sua zona de residência, no caso o município da Catumbela.

No entanto, face à manifesta recusa da vítima, o neto, que ainda não foi identificado pela Polícia, teria partido logo para a agressão física à avó, de 71 anos. Esta, por ser idosa, não resistiu aos golpes e, em consequência disso, conheceu a morte.

“É um dado que nos deixa, até certo ponto, tristes e preocupados com estas situações de crimes intra-muros e com pessoas que têm o grau de parentesco até muito próximo, no caso avó e neto”, acrescentou a policia.

Depois de ter praticado a acção criminosa, o presumível pôs-se em fuga. Todavia, nesta altura, diligências estão em curso para a detenção do mesmo, a fim de que possa ser apresentado ao magistrado do Ministério Público, junto do SIC, na perspectiva de que responda pelo acto criminoso a si imputado.

“Provas testemunhais, entre vizinhos e familiares, certificam que é mesmo ele e já havia algumas discussões entre ambos”, disse. As discussões a que se refere eram todas motivadas por dinheiro. As informações em posse da Polícia Nacional sugerem para o facto de o suposto autor residir no município da Catumbela e que se desloca regularmente à Ganda, para visitar a avó.

OPaís

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