Músicos gospel lutam na emissão da carteira
A Associação de Músicos Cristãos de Angola (Asso-Música), representada pelo músico e compositor Guy Destino, está a ser fortemente criticada por alguns fazedores do estilo gospel, por esta exigir afiliação aos cantores evangélicos como condição sine qua non para obtenção da carteira profissional que está a ser emitida pela União Nacional dos Artistas e Compositores (UNAC).

A polémica instalou-se após os pronunciamentos de Guy Destino, presidente daquela associação, que, esta semana, em live feita numa rede social, declarou que nenhum artista do estilo gospel, que não faça parte da Asso-Música, deve beneficiar da carteira profissional.

As declarações do conceituado músico gospel não "soaram bem" aos seus colegas e irmãos espirituais, que poucas horas depois reagiram.

"Não se pode condicionar o acesso à carteira profissional com a adesão à associação", afirmou um dos artistas que preferiu o anonimato.

A maioria dos reivindicadores diz não concordar com a aplicabilidade das condições para a obtenção da carteira sugerida por Guy Destino por entender que o projecto Asso-Música não tem "pernas para andar" e por não se reverem nas suas políticas.

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