Localizada a 62 quilómetros do município do Cuemba, província do Bié, a comuna ainda apresenta vestígios do conflito armado, com infra-estruturas públicas e privadas destruídas.
Apesar de rica em recursos minerais, florestas e produção de mel, falta quase tudo no Munhango, desde escolas, hospitais, habitações a estradas.
As estradas constituem o maior entrave ao seu desenvolvimento, já que, para se chegar a essa comuna, há que se passar por um verdadeiro calvário.
Conta a história que, no Munhango, já funcionou a maior oficina dos Caminhos-de-Ferro de Benguela (CFB) e existe uma fábrica de acessórios que está inoperante há mais de 30 anos.
Na verdade, apesar de, muito antes do eclodir da guerra civil, ter sido instalado na localidade o Quartel de Tropas de Cavalaria do Exército Português, os portugueses também não deixaram grandes infra-estruturas cujos efeitos incidissem directamente sobre os benefícios da população local.
Um dos marcos mais visíveis, erguido pelo colono, é a Igreja Católica, na sede comunal, que se encontra totalmente destruída.