As vítimas tinham 23 e 24 anos de idade, respectivamente, e prestavam serviço de vigilância numa obra pertença desta cidadã, localizada no bairro da Fronteira, onde, alegadamente, terão sido furtadas dez janelas de caixilharia.

Segundo o director de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior em Benguela, superintendente-chefe Pinto Caimbambo, os jovens em causa terão sido atraídos pela suspeita à obra, onde posteriormente foram trancados e espancados.

O responsável referiu que, segundo apurou o trabalho investigativo, não satisfeita com a tortura, esta, supostamente, terá jogado gasolina às vítimas e ateado fogo.

O porta-voz adiantou que, em consequência deste acto, as vítimas foram socorridas para o Hospital Geral de Benguela, mas uma não resistiu às lesões e queimaduras, acabando por falecer horas depois (sábado), enquanto a outra sucumbiu no domingo.

Pinto Caimbambo disse que, após o DIIP tomar conta da situação, desencadeou diligências que permitiram a localização e detenção da suposta autora, que será apresentada nas próximas horas ao ministério público.

Segundo o porta-voz, embora a suposta homicida goze da presunção de inocência, diligências prosseguem para apurar o possível envolvimento de mais cidadãos na prática destes crimes.