“Vou sair em breve porque estou a ser muito pressionada” – terá confidenciado, em círculo muito privado, Isabel dos Santos com um alto dirigente do MPLA, cujo nome não foi revelado.
Essa é a arma principal que o partido maioritário quer utilizar para as eleições gerais que se aproximam. E se tudo confirmar-se, mesmo caminho deverá seguir o irmão, Filomeno dos Santos, que recebeu do Estado 5000 milhões de dólares para gerir o Fundo Soberano Angolano.
Segundo informou o Expresso, a gestão do Canal 2 da Televisão Pública de Angola sob as ordens de uma outra filha do Presidente, a deputada Tchizé dos Santos, poderá também vir a ser devolvida ao Estado.
Portanto, a saída de Isabel dos Santos, na Sonangol é o pretexto que João Lourenço, tido como futuro Presidente de Angola indicado pelo MPLA, precisava para arrumar uma casa que é crucial para a economia do país.