Manuel Homem já gastou mais de 30 milhões de dólares para limpar Luanda
O governador de Luanda revelou que os custos com a limpeza da capital consomem aos cofres do Estado o equivalente a 5 milhões de dólares mensal.

 A revelação de Manuel Gomes da Conceição Homem surge na entrevista concedida ao Novo Jornal, onde abordou vários assuntos da capital. O saneamento básico não ficou de fora, avançou que mensalmente gasta 5 milhões de dólares para garantir o saneamento básico em Luanda. Contas feitas pelo Angola-Online, com oito meses a dirigir os destinos da capital, em seis meses, excluindo os outros dois a ter em conta o momento de passagem de pastas e organização da equipa, Manuel Homem já terá gasto, só em limpeza, 30 milhões de dólares. 

Na entrevista, o governador falou dos grandes desafios e constrangimentos da sua governação prende-se com o velho problema de saneamento básico e as dívidas milionárias para com as empresas prestadoras de serviços.

“O GPL detém dívidas milionárias com diversas empresas de saneamento. Há processos fechados onde constam dívidas acima de 15 milhões de dólares norte-americanos, resultantes de alguns anos em que várias entidades prestaram serviços de saneamento a Luanda, e a capacidade financeira de cumprir com esses compromissos nem sempre foi a melhor”, referiu Homem.

Contrariou os seus antecessores quando questionado sobre como encarava governar uma província dita como um ‘cemitério de governantes. Há oito meses a governar a capital, Manuel Homem afirma que “não constatou quaisquer poderes, interesses e interferências capazes de criar obstáculos à sua governação”, desde que chegou no Palácio da Mutamba.

“Eu sou um soldado, e, enquanto formos soldados, estamos sempre disponíveis para missões. Portanto, quando me foi feito este convite para dirigir a província de Luanda, encarei-o como um desafio que soldado deve, no cumprimento de uma missão, encará-lo com responsabilidade, o dever, o comprometimento e a lealdade de quem lhe confiou esta missão. Portanto, viemos para esta missão e dissemos no nosso primeiro discurso, quando chegámos à província, que devíamos quebrar a mística de considerar que Luanda era um “cemitério para os governantes”, disse o governante de 43 anos de idade.

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