"O número total de mortos em Oromia é de 67", indicou Kefyalew Tefera, chefe da polícia regional. "Cerca de 55 deles faleceram em conflitos entre civis. E o restante foi abatido pelas forças de segurança", explicou, acrescentando que entre os mortos estão cinco policiais.
Previamente, um funcionário da Anistia Internacional, Fisseha Tekle, informou que a polícia fez disparos contra os manifestantes e que os protestos estavam se transformando em confrontos étnicos e religiosos.
As divisões dentro da região podem enfraquecer o primeiro-ministro nas eleições programadas para maio de 2020.
As manifestações contra o governo são lideradas por Jawar Mohammed, um ex-aliado de Abiy, que já desempenhou um papel fundamental no fim do governo do primeiro-ministro anterior.
Seus detractores acusam Jawar Mohammed de alimentar o ódio étnico e querer desestabilizar o segundo país mais populoso da África, com 110 milhões de habitantes.