Mais de 60 pessoas morrem durante protestos na Etiópia
Cerca de 67 pessoas morrem esta semana em confrontos étnicos, durante protestos contra o primeiro-ministro da Etiópia e Nobel da Paz 2019, Abiy Ahmed.

"O número total de mortos em Oromia é de 67", indicou Kefyalew Tefera, chefe da polícia regional. "Cerca de 55 deles faleceram em conflitos entre civis. E o restante foi abatido pelas forças de segurança", explicou, acrescentando que entre os mortos estão cinco policiais.

Previamente, um funcionário da Anistia Internacional, Fisseha Tekle, informou que a polícia fez disparos contra os manifestantes e que os protestos estavam se transformando em confrontos étnicos e religiosos.

As divisões dentro da região podem enfraquecer o primeiro-ministro nas eleições programadas para maio de 2020.

As manifestações contra o governo são lideradas por Jawar Mohammed, um ex-aliado de Abiy, que já desempenhou um papel fundamental no fim do governo do primeiro-ministro anterior.

Seus detractores acusam Jawar Mohammed de alimentar o ódio étnico e querer desestabilizar o segundo país mais populoso da África, com 110 milhões de habitantes.

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