Mais de 18 mil meninas entre os dez e os 19 anos engravidaram em 2021
Em 2021, pelo menos 18.611 meninas e adolescentes, entre os dez e os 19 anos, engravidaram.

A ministra da Reinserção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves, assumiu  que "em certas regiões do país a gravidez e casamento precoces são uma prática normal".

A preocupação sobre a gravidez precoce no País já não é nova. Recentemente, mais precisamente em Março, o relatório do Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP) "A crise invisível diante de nossos olhos", alertava para um cenário pouco animador para as meninas angolanas.

Por exemplo, em Angola, 37 por cento das jovens entre os 15 e os 19 anos já tiveram uma gravidez, o que leva a que o País possua uma das mais altas taxas de fecundidade em adolescentes da região da África Subsariana, segundo  declarações de Marina Coelho, representante assistente de Angola no Fundo das Nações Unidas para a População.

As estimativas, segundo Marina Coelho, apontam para 163 nascimentos por cada mil meninas dos 15 aos 19 anos de idade.

E mais: "a necessidade não atendida entre adolescentes do sexo feminino é de 43 por cento", ou seja, "aproximadamente 1,3 milhões de meninas entre os 15 e os 19 anos querem utilizar métodos modernos de planeamento familiar e não sabem como fazê-lo".

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