Kuanza Norte: CASA-CE acusa MPLA de aliciar seus militantes
Para Leonel Gomes, secretário-geral da Coligação Ampla de Salvação de Angola-CASA-CE, José Ferraz Maria dos Santos, responsável do MPLA no Kuanza Norte tem procurado “seduzir” os seus militantes com viaturas e imóveis, com vista a desestabilizar a organização partidária naquela região.

O político que reagia às últimas informações que davam conta de que mais 51 militantes da CASA-CE no Kuanza Norte renunciaram, em Dezembro passado, a Coligação por alegada falta de transparência e coesão, desvio de fundos, promessas não concretizadas e mentiras.

 “O governador do Kuanza Norte ao invés de estar preocupado em tapar as vias e as reabilitar, está preocupado em corromper os nossos militantes, telefonando todos os dias com promessas de bens materiais”, enfatizou o também deputado que acrescenta que saída de alguns, no caso militantes, não fragilizar o partido que milita.

Em Dezembro do ano passado, centenas de “seguidores” de Abel Chivukuvuku, entre os ex-militantes destacam-se os comissários municipais eleitorais do Lucala e Golungo-Alto, as secretárias provincial adjunta da mulher no Cuanza Norte, municipal de Cambambe e comunal de Massangano, concretamente os secretários municipais executivos, da juventude e mobilização, renunciaram formação política alegando falta de transparência. 

Não obstante a renúncia de alguns militantes, Leonel Gomes aflora que CASA-CE é a organização partidária que mais cresce em Angola, um dado que segundo ele, a imprensa não revela por temer represália de quem detém o monopólio e o controlo das empresas de Comunicação Social no país, o MPLA.

“Sabemos que eleições o MPLA usa fundos da “Coisa Pública” que visa tentar subornar membros da oposição a juntarem-se ao partido no poder, o MPLA, para fragilizar este ou aquele partido concorrente”, acusou o dirigente partidário.

O secretário-geral da CASA-CE conclui dizendo que estes actos são particularmente graves por usarem fundos do Executivo numa altura em que o país enfrenta uma crise económica e financeira sem precedente face actual conjura do mercado petrolífero atravessa. 

Texto de Francisco Paulo

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