O político que reagia às últimas informações que davam conta de que mais 51 militantes da CASA-CE no Kuanza Norte renunciaram, em Dezembro passado, a Coligação por alegada falta de transparência e coesão, desvio de fundos, promessas não concretizadas e mentiras.
“O governador do Kuanza Norte ao invés de estar preocupado em tapar as vias e as reabilitar, está preocupado em corromper os nossos militantes, telefonando todos os dias com promessas de bens materiais”, enfatizou o também deputado que acrescenta que saída de alguns, no caso militantes, não fragilizar o partido que milita.
Em Dezembro do ano passado, centenas de “seguidores” de Abel Chivukuvuku, entre os ex-militantes destacam-se os comissários municipais eleitorais do Lucala e Golungo-Alto, as secretárias provincial adjunta da mulher no Cuanza Norte, municipal de Cambambe e comunal de Massangano, concretamente os secretários municipais executivos, da juventude e mobilização, renunciaram formação política alegando falta de transparência.
Não obstante a renúncia de alguns militantes, Leonel Gomes aflora que CASA-CE é a organização partidária que mais cresce em Angola, um dado que segundo ele, a imprensa não revela por temer represália de quem detém o monopólio e o controlo das empresas de Comunicação Social no país, o MPLA.
“Sabemos que eleições o MPLA usa fundos da “Coisa Pública” que visa tentar subornar membros da oposição a juntarem-se ao partido no poder, o MPLA, para fragilizar este ou aquele partido concorrente”, acusou o dirigente partidário.
O secretário-geral da CASA-CE conclui dizendo que estes actos são particularmente graves por usarem fundos do Executivo numa altura em que o país enfrenta uma crise económica e financeira sem precedente face actual conjura do mercado petrolífero atravessa.
Texto de Francisco Paulo