Irmã de JLO entra nos negócios de diamantes
Também está colocada na embaixada da Bélgica.

Os ajustes na estrutura accionista da mineradora Dicorp no início de 2019 devem fortalecer os laços da empresa com os poderes em Luanda. Em Outubro de 2017, a empresa prometeu investir 16,4 milhões de dólares no projecto de diamantes Furi, na Lunda Norte, ao lado da empresa pública angolana Endiama.

Entre os accionistas figura a senhora Edith do Sacramento Gonçalves Lourenço Catraio, que adquiriu uma participação na Dicorp em Janeiro desde ano, irmã do presidente angolano, João Lourenço. Uma diplomata, Edith Lourenço Catraio, que ao longo da sua carreira trabalhou em Lisboa, Madrid e actualmente colocada na embaixada de Angola no Reino da Bélgica, foi promovida à categoria de embaixadora de carreira em Julho de 2017, vários dias antes da eleição Presidêncial.

Mão Direita

Mesmo antes de Edith Lourenço Catraio se tornar accionista da empresa, a presidência angolana já tinha uma mão na Dicorp. Um dos primeiros accionistas da empresa fundada em Luanda em 2016, Aldemiro Justino de Aguiar Vaz da Conceição, foi por muitos anos o porta voz do anterior chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, na altura em que Lourenço era Ministro da Defesa. Conceição, membro do MPLA, também foi o director da Casa Civil sob o comando de Dos Santos.

Uma Sensação De Déjà-vu?

Lourenço era um crítico veemente da tendência de seu antecessor em deixar que pessoas próximas a ele, incluindo sua filha Isabel dos Santos e generais dentro de seu círculo íntimo, encontrassem maneiras de embolsar as melhores autorizações de diamantes do país (AMI 435).

No entanto, durante as mudanças no capital accionista da Dicorp no início deste ano, uma grande participação foi transferida para a Tadiafrica, empresa liderada por Paulo Jorge Mariano Domingos e Anabela Mateus Leitão, dois empresários que também dirigem a empresa de serviços de mineração Hipermaquinas Moçambique e outras operações em Moçambique.

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