Investimento directo estrangeiro em Angola no sector não petrolífero afunda 79% 
Sector petrolífero continua a ser a preferência dos investidores estrangeiros em Angola, em contramão dos incentivos do Governo de aposta em outros sectores da economia. Dos 2.125,8 milhões de dólares de investimento, no primeiro trimestre, apenas 22,6 milhões foram para o sector não petrolífero.

Investimento Directo Estrangeiro (IDE) no sector não petrolífero afundou 79%, no primeiro trimestre deste ano, ao fixar-se nos 22,6 milhões de dólares face aos 110,1 milhões do quarto trimestre de 2022, indicam cálculos Valor Económico, com base em estatísticas do Banco Nacional de Angola (BNA).

A queda retumbante é a maior do consulado de João Lourenço, que assumiu o poder em 2017. A segunda grande queda registada foi de 75%, entre o período comparativo do primeiro trimestre de 2020 e o quarto trimestre de 2019, em que o investimento se fixou em 160,5 milhões e 41 milhões, respectivamente. Entretanto, a queda mais moderada, desde o primeiro mandato presidencial, foi de 1% entre os mesmos períodos comparativos (primeiro e quarto trimestres) de 2018 e 2017, com 53,9 milhões e 53,3 milhões. 

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