Hospital Américo Boa Vida ou Boa Morte?
Não existe angolanos doentes que não recusam lá ir, os que arriscam dificilmente saem com vida. O histórico de mortes diz tudo.

O hospital AMérico Boa Vida engordou a sua lista de morte por falta de assistência. Ontem um jovem de 25 anos morreu na porta do hospital. Inicialmente a vítima, com febres, negou ir aquela unidade do hospital quando foi anunciado pelos familiares sobre qual era o hospital em que iam bater a porta em busca de tratamento. Ainda lúcido, disse se fosse lá não sairia vivo e assim foi. 

Não foi atendido. A mãe e acompanhantes o viram a morrer na porta do hospital. 

A direcção do Hospital Américo BoaVida (HAB) admite ter havido negligência médica na morte do Jovem de 25 anos, na porta do hospital, após lhe ter sido negado atendimento, e suspendeu, para além od médico, todos os membros da equipa médica em serviço. Face à gravidade do sucedido, a direcção do considerou, em declarações aos jornalistas, que "o médico teve uma atitude criminosa" e oficiou a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a gravidade do facto.

"Esperamos que o SIC e a Ordem dos Médicos trabalhem para esclarecer e entender a atitude do médico em serviço", afirmou o director do Hospital Américo Boavida, Mário Fernandes,.

Segundo este responsável, o paciente que morreu foi levado para o hospital por familiares e viu rejeitada a sua entrada ao banco de urgência, situação que contraria a avançada, em que a recusa de entrada teria sido dos seguranças do HAB.

Conta ainda que o médico sobre quem recai a acusação de falha ética e deontológica, não prestou qualquer assistência médico-medicamentosa e mandou os familiares do paciente para fora da unidade sanitária onde este faleceu pouco depois.

No comunicado de imprensa, o hospital assegura que existem fortes indícios de que o médico tomou tal decisão sem informar os restantes membros do turno nem o supervisor em serviço.

O certo é que o médico que supostamente recusou o atendimento ao jovem de 25 anos que morreu à porta do hospital, pertence a outro órgão ministerial, que não é o Ministério da Saúde, e estava apenas em formação naquela unidade hospitalar.

E o ministério da Saúde nada diz. Casos do gênero são recorrente rés naquele hospital. 

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