Governo russo admite “questões problemáticas” em Catoca
As autoridades russas admitem a existência de “questões problemáticas” quanto à participação da Alrosa na Sociedade Mineira de Catoca.

 “Temos certas questões problemáticas nas nossas relações com o Governo da República de Angola. Estão em processo de negociação, e estão activamente em curso negociações sobre a melhor forma de resolver estas questões”, afirmou, na semana passada, o vice-ministro das Finanças da Rússia, Alexei Moiseev, cita pela agência TASS, acrescentando que o desfecho das negociações não pode ser em função da “vontade do Ocidente”.  

Segundo Alexei Moiseev, a essência das negociações é garantir o “desenvolvimento progressivo dos activos locais”, situação que é dificultada pelas sanções impostas na sequência do conflito com a Ucrânia. “As soluções ainda estão a ser elaboradas”, acrescentou.

A saída da Alrosa da sociedade tem sido apresentada como a solução mais viável, tendo em conta os diversos constrangimentos financeiros que o projecto enfrenta. No ano passado, por exemplo, a diamantífera viu-se forçada a interromper a decisão de suspender as vendas de diamantes, pouco tempo depois de apostar na retenção das pedras para esperar pelo aumento dos preços no mercado internacional.

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