Gangues lutam desde sexta-feira no bairro Eugénia Neto - Já morreram três pessoas
A onda da criminalidade no bairro Maria Eugénia Neto, no município do Kilamba Kiaxi, em Luanda, aumentou de forma aterradora nos últimos meses, com os "gangues" a tirar o sono aos moradores daquela zona. Este fim-de-semana os moradores viveram momentos de pavor na sequência de lutas entre grupos rivais que provocaram a morte de três jovens.

As mortes aconteceram na sexta-feira, no sábado e no domingo, resultantes de lutas entre grupos rivais que têm espalhado o medo e a insegurança no bairro, com os munícipes a pedir urgentemente a presença da Polícia Nacional (PN).

A primeira morte ocorreu na sexta-feira, às 19:00, quando um jovem de 20 anos foi morto a tiro por um "gangue", numa luta entre grupos rivais, e teve morte imediata.

A segunda aconteceu no sábado, às 23:00, após o grupo que supostamente perdeu o seu membro retaliou e acabou por matar um jovem do grupo rival, à facada, o que resultou na morte imediata do rapaz.

Um dos jovens feridos gravemente na luta entre os "gangues" no sábado faleceu no domingo às 10:00, no Hospital Geral de Luanda, onde deu entrada com fortes ferimentos.

Agora, os moradores temem que o pior aconteça, visto que os "gangues" tomaram de assalto o bairro nos últimos dias, e pedem intervenção da Polícia Nacional.

Dizem ainda que a zona se tornou insegura devido ao crescimento do bairro e exigem que seja colocada uma esquadra policial na zona.

Contam também que as rixas entre grupos rivais com armas brancas e de fogo tem aumentado o clima de medo no bairro e que os moradores são obrigados a fechar-se em casa para evitarem agressões físicas.

O bairro Maria Eugénia Neto, no município do Kilamba Kiaxi, está localizado por detrás do Condomínio dos Deputados, nas imediações do Camana.

Os moradores dizem estar com medo de andar pelas ruas do bairro, porque os marginais circulam de dia, ameaçando as pessoas.

Sobre o assunto, o Novo Jornal contactou o superintende Nestor Goubel, porta-voz do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional, para os devidos esclarecimentos, mas este oficial prometeu falar oportunamente.

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