Frente Patriótica Unida defende prorrogação de prazo do registo eleitoral
Para que ninguém seja excluído do seu direito constitucional de votar.

O apelo consta de uma declaração política no termo da 4ª Conferência de Líderes da FPU realizada esta quarta-feira, em Luanda, organização composta por UNITA, Bloco Democrático e ainda o projecto político de Abel Chivukuvuku, PRA-JA Servir Angola, cujos elementos estarão nas listas do partido do "Galo Negro".

"É fundamental o aumento dos BUAPs nos municípios, comunas e o seu desdobramento em subunidades móveis para as aldeias, ao encontro dos cidadãos humildes e desprovidos de meios de locomoção", lê-se na declaração política.

A FPU defende ainda o aumento da rede de BUAPs no exterior do País, nomeadamente, nos Estados Unidos da América, Suíça e nos outros países ainda não comtemplados.

"A cinco meses das quintas eleições gerais da história de Angola, a prática do regime impele os angolanos a um grande retrocesso na construção do Estado Democrático de Direito, o que constitui um grande atentado à Constituição como, de resto, tem sido característica distintiva do regime que viola todos os dias os mais elementares direitos", avança o documento.

O documento exige dos órgãos estatais da comunicação social equidistância, equilíbrio em relação aos partidos competidores e a observância do direito ao contraditório.

O coordenador do projecto político PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, disse estar preocupado com os sinais de preparação de fraude eleitoral que aconteceu nos pleitos eleitorais passados.

Para o político, as fraudes não acontecem só nos dias das eleições.

"Quando não há pluralismo, quando não há livre circulação de ideias e ideais já é fraude", sublinhou, apelando aos responsáveis dos partidos políticos que vão trabalhar nas assembleias de voto a estarem "muito atentos" com as possíveis manobras.

Abel Chivukuvuku informou que a FPU está consciente desta e de outras situações que põem em causa a estabilidade, a construção do Estado Democrático e o processo de reconciliação nacional, conseguidos com sacrifícios de vidas de milhares de cidadãos.

O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, defende o diálogo para se evitar actos de violência, numa altura em que os angolanos preparam-se para festejar os 20 anos de paz, no dia 04 de Abril.

"O País ainda não vive uma paz verdadeira e justa", disse o presidente da UNITA à margem da 4ª Conferência de Líderes da FPU sublinhando que as riquezas não são bem distribuídas.

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