Filha prematura de 'Man Gena' morre no hospital central de Moçambique
A filha de Gerson Eugénio Quintas, que nasceu prematura, faleceu no dia 7 deste mês no Hospital Central de Maputo, Moçambique, onde "Man Gena" se encontra com a família desde Janeiro, após a fuga de Angola depois de ter acusado altas patentes da Polícia Nacional e dos Serviços de Investigação Criminal de narcotráfico. A esposa, Clemência Suzete Vumi, aponta o dedo ao hospital, segundo a imprensa moçambicana.

"Nos dias em que estive no hospital ia para o berçário e o bebé estava bem e reagia bem à medicação. Quando eram 22:00, supostamente, eles dizem que a minha bebé teve ataques cardíacos, fez duas paragens cardíacas, tiveram de reanimá-la, sangrou pela boca, reanimaram a primeira vez, reanimaram a segunda vez, e a bebé faleceu", disse à imprensa moçambicana a mulher de Man Gena.

Citado pela imprensa, o director do departamento de ginecologista e obstetrícia do Hospital Central de Maputo, Agostinho Daniel, diz que o estabelecimento "recebeu a senhora com uma complicação obstétrica, que afectava uma gravidez ainda prematura, e essa complicação é tratada em todo o mundo com o parto, pois punha em risco a saúde da mãe assim como a do feto, portanto, tudo foi feito seguindo os protocolos clínicos".

Quinta-feira, 05, o Grupo Parlamentar da UNITA solicitou ao Parlamento angolano, por via das comissões de trabalho especializadas, que efectuassem diligências junto da Assembleia da República de Moçambique no sentido de se garantir protecção política, jurídico-legal e humanitária ao cidadão Gerson Eugénio Quintas, mais conhecido como "Man Gena".

Segundo um comunicado do Grupo Parlamentar da UNITA, três deputados desta formação política enviados a Moçambique para visitarem "Man Gena" foram impedidos pelas autoridades locais de terem contacto com ele.

O documento da UNITA exige à Procuradoria-Geral da República (PGR), no quadro dos acordos judiciários entre os dois Estados, que investiguem e apurem as denúncias feitas por este cidadão.

"Os ministérios das Relações Exteriores, Interior e Saúde da República de Angola, em concertação com os ministérios homólogos da República de Moçambique assegurem e garantam condições de asilo, segurança e assistência médica à família do cidadão "Man Gena"", refere o comunicado, lamentado que o estado de saúde dele e da sua família seja débil e carecendo de cuidados.

""Man Gena" teme ser vítima de envenenamento alimentar e a esposa denuncia ter-lhe sido negada a assistência médica há mais de um mês", sublinha o documento.

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