A informação sobre a insuficiência de cama na maternidade Augusto Ngangula, foi revelada pela sua directora geral, Lígia Alves, quando falava à imprensa, nesta sexta-feira, durante a visita do Conselho Provincial da Juventude de Luanda.
“Nós atendemos todo mundo. O hospital não pode rejeitar doentes, então o ideal é acomodá-las. Fizemos os possíveis para pôr uma em cada cama, mas quando as camas estão todas ocupadas vemos consoante a situação clínica e colocamos duas em cada cama. O importante é trata-las e elas saírem daqui bem. Esse é o nosso objectivo”, disse.
De acordo com a responsável, diariamente a maternidade Augusto Ngangula realiza “cerca de 45 partos”, e regista uma taxa de mortalidade materna de 0,5 por cento.
O que preocupa Lígia Alves é “as gravidezes precoces têm estado a aumentar nos últimos tempos e esta situação é de facto preocupante”, observou.
Lusa