Nos próximos dias, o antigo ministro dos Petróleos, representado por João Pedro, e os camponeses da Cooperativa Agro-Pecuária e Transporte Verde do Kwanza (CATVK) vão assinar um acordo para pôr fim ao conflito de terreno, que dura cerca de 17 anos.
A decisão, avança o jornal OPaís, dos participantes no processo, foi tomada após vários conflitos entre as partes, que desencadeou inclusive ameaças de morte e prisão de alguns camponeses.
O então administrador distrital dos Ramiros, Tomás Muanza, garantiu que Desidério Costa é proprietário de uma extensão de terra no bairro Kilamba, e o litígio com os camponeses, nesta altura divididos em duas alas, estava praticamente resolvido.
O responsável, falou que antes da sua exoneração, informou que a Administração tem acompanhado o processo, tendo já mediado a entrega, por parte de Desidério Costa, de 150 hectares de terra aos camponeses, distribuídos em igual parcela para os grupos representados por Natália Bongue e o soba Chivela, respectivamente. “No âmbito administrativo, o assunto já foi resolvido”, disse.
Tomás Muanza reconheceu a titularidade de Desidério Costa sobre uma extensão do terreno em litígio, com direito de superfície, mas também a legitimidade dos camponeses que ali se instalaram antes do loteamento do espaço, com documentos comprovativos.
Fonte: OPaís